quarta-feira, fevereiro 15, 2012

Vacuidades

Pois que a vida não cabe num post e graças ao senhor que não. De que vale partilhar, neste espaço, as nossas opiniões, emoções, planos e expectativas, se nem somos considerados na décima divisão do Combate de Blogs?
Eu respondo, ainda; proponho, pois; ambiciono, portanto - este é o espaço da sistematização, da disciplina, da organização do pensamento posto em palavras - do que espero fazer bem... um dia.

Tudo mais, não são vacuidades. Porque não são só minhas.

Quantos dias depois do último post? Sei mais que quero de matemáticas e, em homenagem a isso, respondo por passadas. Um espectáculo a estrear no grupo comunitário da Arrentela, uma viagem a S. Tomé, um beijo no corredor de casa, o reconhecimento de que o amor é o beijo a seguir ao abraço e tudo o mais abaixo será quanto muito o abraço a seguir ao beijo, agarrar Os Generosos e ter a audácia (vácua?) de dar um passo que não sei se sei, dormir pouco porque não quero, acordar mal porque não consigo acordar bem, esperar que o meu tio Tonica recupere rápido e bem, sonhar sair e cimentar o ficar, catapultar o voar e ansiar a geofagia, caminhar com mais de 300 mil pessoas contra o roubo que me (nos) fazem todos os dias, pensar que há-que esticar a corda para ver melhor o que aí vem e em como é que vamos fazer para esticar a corda, sobreviver (porquê ainda?) ao inverno de Lisboa.

O mundo muda e eu tenho tudo a ver com isso. Só não o partilho, ainda. Com medo de vacuidades, com falta de tempo, com sono. E com inveja, mas não ainda do Combate de Blogs...

Sobre tudo isso, darei de mim aqui. Aos poucos, quando me apetecer ou puder.

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